O número de casos de dengue no estado do Rio de Janeiro começa a preocupar as autoridades e acende um alerta a quase dois meses do verão. Angra dos Reis é uma das cinco cidades com mais registros da doença.
A tendência é que no verão, marcado por mais chuvas e calor, aumente a proliferação do mosquito Aedes aegypti e do vírus que provoca a doença. Até o momento, foram registrados quase 40 mil casos em todo o estado. Em 2022, foram menos de 10 mil no mesmo período.
Além de Angra estão em situação de epidemia para a doença, as cidades de Resende, Nova Iguaçu, São Pedro da Aldeia e Rio das Ostras, de acordo com pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Getúlio Vargas.
Quando se consideram os números gerais de 2023, as maiores taxas de incidência da dengue estão nas regiões noroeste e sul do estado. Os municípios de Natividade e Varre e Sai, ambos no noroeste, têm taxas de 4.861 e de 2.881 casos por 100 mil habitantes, respectivamente. Paraty, no sul do estado, registrou 2.417 casos por 100 mil habitantes.
O Ministério da Saúde orienta que a população procure o serviço de saúde mais próximo da residência assim que surgirem os primeiros sintomas de dengue. Para combater a proliferação do mosquito e a doença, é necessário eliminar todo local de água parada, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos, destaca a pasta.
Também é importante evitar acúmulo de lixo, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água.