O ano apenas começou e os números da dengue já são alarmantes. Nas quatro primeiras semanas de 2024 já foram registrados 217.841 casos prováveis da doença. E há, ainda, 15 mortes confirmadas e 149 em investigação.
A incidência dos casos é de 107,1 para cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto a taxa de letalidade está em 0,9%. Esse número é três vezes maior do que o mesmo período do ano passado. Segundo o Ministério da Saúde, em 2024 o país pode registrar até 4.225.885 de casos.
No estado do Rio de Janeiro, os casos de dengue crescem 587% e segue com forte tendência de alta, registrando números acima da média, segundo o boletim semanal do Centro de Inteligência em Saúde (CIS). Os sorotipos que circulam é o tipo 1 e 2 do vírus. Foi identificado um caso do sorotipo 4, mas sem circulação. O tipo 3 já está em circulação em Minas Gerais e São Paulo, e não é registrado no Rio desde 2007.
Na última sexta-feira (26), o governador Cláudio Castro e a secretária de Estado de Saúde (SES), Claudia Mello, apresentaram o Plano Estadual de Combate à Dengue, que prevê ações diárias de enfrentamento à doença envolvendo uso de tecnologia, qualificação e apoio aos 92 municípios do estado. O investimento envolvido alcança R$ 3,7 milhões.
Em Angra, o índice de infestação de imóveis pelo mosquito é de 3,4% segundo nota da prefeitura. A cada 1 mil imóveis vistoriados, há larvas de Aedes aegypti em 34, resultado mantém o município em estado de alerta. Os dados são do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa).
Segundo o Ministério da Saúde, a participação da população no combate à dengue é muito importante. As principais ações que podem ser feitas em casa semanalmente e duram menos de 10 minutos: virar garrafas para baixo, remover os pratos dos vasos de planta, guardar pneus em ambientes cobertos, limpar as calhas, amarrar bem os sacos de lixo, manter a caixa d’água tampada e esvaziar recipientes de degelo em geladeiras.