Na arena eleitoral americana, a campanha de Joe Biden sustenta que o presidente Donald Trump representa uma ameaça fascista que precisa ser contida a qualquer custo. Essa narrativa, segundo o senador JD Vance de Ohio, cogitado como potencial vice-presidente republicano, foi diretamente associada nas redes sociais à tentativa de assassinato de Trump, no último sábado (13), na Pensilvânia (EUA).
O incidente promete impulsionar Trump à próxima convenção republicana, carregando consigo uma aura de sobrevivência heroica após um ataque que poderia ter sido fatal. Esse momento de mártir-heroísmo contrasta intensamente com a imagem desgastada de Biden dentro de seu próprio partido, fortalecendo a mensagem central de Trump de que é alvo de uma caça às bruxas, marcada por condenações judiciais e múltiplos processos.
Ironicamente, o impacto das imagens do atentado desvia, ao menos temporariamente, a atenção da saúde de Biden e de sua capacidade de conduzir adiante a candidatura democrata, que dominava o cenário eleitoral nas últimas semanas.
A tentativa de assassinato durante um comício na Pensilvânia reformulará profundamente o cenário da campanha presidencial americana, às vésperas da Convenção Republicana, que inicialmente se previa morna e sem surpresas. Trump emergiu do incidente com o púlpito manchado de sangue, porém erguido, punho cerrado, incitando seus seguidores a “lutar, lutar, lutar”.
As caóticas imagens do comício em Butler momentaneamente uniram e chocaram a nação, rapidamente dissipadas por críticas dos republicanos aos democratas, argumentando que a demonização de Trump criou um clima propício para a violência política. Os partidários de Trump prontamente adotaram a narrativa da perseguição, responsabilizando o presidente americano pelo atentado.
Com informações do G1