Nesta segunda-feira (25), Dia Nacional do Doador de Sangue, hemocentros de todo o país chamam atenção para a redução nos estoques de sangue, comum nesta época do ano. Instituída há 60 anos, a data homenageia a Associação Brasileira de Doadores Voluntários de Sangue e reforça a necessidade de doações antes das férias e festas de fim de ano, períodos de aumento da demanda hospitalar, segundo o Ministério da Saúde.
Entre os tipos sanguíneos mais necessários estão o ‘O positivo’, que, embora comum, corresponde a 36% da população e, por isso, à mesma proporção de pacientes, e o ‘O negativo’, doador universal, cujo estoque é crítico em estados como São Paulo, que abriga a maior rede de hemocentros do país.
Tecnologia no apoio à doação
Para facilitar o processo, o Ministério da Saúde desenvolveu o aplicativo Hemovida. A ferramenta, disponível nas plataformas digitais, oferece carteira virtual do doador, histórico de doações e informações médicas úteis.
Atualmente, apenas 1,4% da população brasileira é doadora, enquanto a Organização Mundial da Saúde recomenda uma taxa de 3,5%. A baixa adesão contrasta com a necessidade crescente em hospitais e postos de saúde.
Como doar
Podem doar sangue pessoas saudáveis entre 16 e 69 anos, com peso acima de 51 quilos e IMC igual ou superior a 18,5. Menores de 18 anos devem apresentar autorização dos responsáveis, e idosos precisam ter realizado ao menos uma doação antes dos 61 anos.
A doação é segura, voluntária e não remunerada. Para mais informações, consulte o hemocentro mais próximo ou o aplicativo Hemovida.