O advogado Cléber Lopes, que defende o deputado federal Chiquinho Brazão, preso acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco, entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o deputado seja levado de ambulância para fazer um cateterismo.
O advogado se queixou de que, na última vez em que Brazão saiu da cadeia para fazer exames de monitoramento, foi colocado em um camburão e algemado. Segundo o advogado, as condições de transporte do deputado “são incompatíveis com a dignidade humana.” O deputado está preso desde março do ano passado.
Chiquinho Brazão, de 64 anos, perdeu 20 quilos desde que foi preso no ano passado pela Polícia Federal (PF). O deputado e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCU-RJ), tiveram prisão preventiva determinada no processo de investigação em que são acusados de mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018. O motorista Anderson Gomes também morreu na ocasião.
Brazão está detido na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande Jair Ferreira de Carvalho, e o conselheiro, na Penitenciária Federal de Porto Velho. Até o ano passado, Brazão e o irmão ainda recebiam salários. Domingos Brazão recebeu 244 mil reais desde que foi preso. Já Chiquinho, cerca de 85 mil desde que foi preso.