Inaugurada no sábado (19) em Curitiba, no Paraná, a Wolbito do Brasil já é a maior biofábrica de mosquitos “do bem” do mundo. A unidade tem capacidade de produção de 100 milhões de ovos de Aedes aegypti por semana, contando com tecnologia que impede a transmissão de arboviroses como dengue, zika e chikungunya.
A instituição atenderá inicialmente o Ministério da Saúde, com o objetivo de ampliar a distribuição do método Wolbachia, já presente em 14 países. A técnica usa mosquitos infectados com uma bactéria que impede a multiplicação dos vírus. Os insetos liberados se reproduzem e passam a proteção aos descendentes.
A biofábrica conta com 70 funcionários e fornecerá apoio a municípios selecionados conforme os índices de arboviroses. De acordo com a Fiocruz, cada real investido oferecerá economia na área de saúde pública em torno de R$ 550. A tecnologia utilizada na técnica não trabalha mosquitos transgênicos, sendo considerada de extrema segurança.