Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) revelou um dado triste e preocupante: um terço dos motociclistas vítimas de acidentes de trânsito atendidos em hospitais do país acaba ficando com sequelas permanentes.
Divulgado na última semana, em fórum realizado na Câmara dos Deputados, o levantamento foi efetuado mediante apuração com 95 serviços de ortopedia e traumatologia credenciados pela entidade.
Segundo a pesquisa, os serviços atendem mensalmente uma média de 360 vítimas – dois terços são motociclistas. Mais da metade apresenta sequelas leves, mas 33,9% ficam com limitações permanentes.
As complicações relatadas oferecem dificuldades consideráveis à qualidade de vida dos acidentados: 82% sofrem com dor crônica; 69,5% ficam com deformidades; 67,4% com déficit motor e 35,8% passam por amputações.
O estudo da SBOT reforça a necessidade de o país ter ainda mais políticas públicas e medidas de segurança viária para conter o aumento dos casos de acidentes no trânsito e nas estradas brasileiras.