Um novo aliado entra em cena para combater a venda de bebidas adulteradas no Brasil. Chamado de “nariz eletrônico”, o equipamento identifica em segundos a presença de metanol e outras adulterações com até 98% de precisão, a partir de apenas uma gota da bebida.
A tecnologia foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco e usa inteligência artificial para reconhecer odores anormais. O objetivo da utilização do equipamento é proteger consumidores de substâncias perigosas que podem causar intoxicações graves.
A leitura dos aromas é feita em até 60 segundos. O sistema é treinado com amostras verdadeiras para identificar variações suspeitas, como diluições com água ou misturas químicas indevidas.
Originalmente pensada para o setor de gás natural, a tecnologia também pode ser usada para analisar alimentos e diagnosticar micro-organismos em ambientes hospitalares. O investimento necessário para viabilizar a produção do equipamento é de cerca de R$ 10 milhões.
O nariz eletrônico foi apresentado durante a edição 2025 do festival de inovação e tecnologia Rec’n’Play, iniciado na quarta-feira, 15 de outubro, e finalizado no sábado, dia 18 do mesmo mês.