Pesquisadores americanos representantes do Smithsonian Institution e da Universidade de Pittsburgh visitaram o Quilombo de Santa Rita do Bracuí, em Angra dos Reis, na segunda-feira, 10 de novembro, para conhecer locais riquíssimos relacionados à memória dos negros.
A visita faz parte de um projeto internacional de arqueologia subaquática e história do tráfico ilegal de africanos escravizados. Durante o encontro, foi destacada a importância do sítio arqueológico Bracuí 1, onde estão vestígios do navio Camargo, naufragado em 1852, um dos últimos registros do tráfico ilegal no Brasil.
A iniciativa é conduzida pelo Instituto AfrOrigens e conta com o apoio de universidades brasileiras e internacionais. A Secretaria de Cultura e Patrimônio de Angra também apoia o projeto.
Como desdobramento das pesquisas, uma exposição intitulada “Para Além da Escravidão” foi inaugurada na quarta-feira (12) no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro – um seminário internacional também ligado ao tema será realizado hoje e amanhã (13 e 14 de novembro), no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro.

