sexta-feira, novembro 22, 2024
Com Beto Carmona
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Morte de designer em Paraty: polícia quer esclarecer pontos sobre o crime

Quase duas semanas após a morte da designer de moda Thalissa Nunes Dourado, de 27 anos, no quarto da casa onde morava, em Paraty, a Polícia Civil ainda trabalha para identificar e prender os autores do crime. 

O corpo dela foi encontrado, no último 5, com um saco plástico na cabeça e com as mãos amarradas. De acordo com o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), ela foi vítima de uma asfixia. 

De acordo com o delegado responsável pelas investigações do caso, Marcelo Haddad, a investigação corre em sigilo e diligências estão sendo realizadas. Estão sendo colhidos depoimentos de amigos da vítima e de possíveis testemunhas, além de análise de imagens de câmeras de segurança da região.

De acordo com o delegado, amigos de Thalissa Nunes Dourado chegaram a desconfiar de suicídio, pois a designer de moda sofria de quadro depressivo. Porém as provas colhidas apontam para um assassinato.

— Os elementos que colhemos apontam de forma muito contundente para um homicídio. Não há mais dúvidas quanto a isso. Já temos suspeitos do crime que estão sendo investigados. Estamos prestes a concluir essa investigação — afirmou Haddad, em entrevista ao GLOBO, na última sexta-feira.

A partir da identificação da autoria do homicídio, a polícia poderá também concluir qual foi a motivação do crime.

— As imagens já foram analisadas e trouxeram elementos importantes para a investigação. Ouvimos familiares e amigos da vítima, inclusive pessoas que estiveram com ela nos últimos momentos, que estiveram com ela de madrugada — disse o delegado.

Ele solicitou exames complementares para a necropsia feita no corpo de Thalissa no Instituto Médico-Legal (IML). O exame feito apontou asfixia como a causa da morte da designer de moda, mas outros detalhes, como o horário exato da morte da jovem, também podem ajudar nas investigações do caso.

Além da perícia no corpo, o quarto da jovem também foi periciado por policiais do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). No cômodo onde ela foi encontrada morta, eles analisaram como estavam os móveis e ainda possíveis manchas de sangue.

De acordo com o depoimento da amiga que dividia a casa com Thalissa, na noite anterior ao crime, ela havia ido para um bar e teria chegado em casa com sinais de embriaguez, acompanhada por um casal de amigos. Ela contou que ouviu Thalissa subir sozinha para o quarto e não escutou nenhum barulho diferente.

Ao acordar por volta das 5h, a amiga saiu de casa e somente ao voltar, às 11h50, percebeu que Thalissa se atrasaria para o trabalho, então decidiu acordá-la. Ao abrir a porta, encontrou a amiga já sem vida. Desesperada, ela ligou para outra amiga, que chamou o Samu e a polícia.

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