Na última terça-feira (5), representantes da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgaram uma carta aberta reivindicando aprovação do Congresso Nacional às leis que ampliem a licença-paternidade por 30 dias. Estudos mostram que a presença do pai nas primeiras semanas posteriores ao nascimento favorece o aleitamento materno e o desenvolvimento neurocognitivo da criança.
Atualmente, o prazo previsto em lei para a licença-paternidade é de cinco dias. A SBP se uniu à Coalizão Licença Paternidade, grupo que reúne especialistas e entidades da sociedade civil, em defesa da parentalidade ativa como política de desenvolvimento humano.
O documento destaca que a medida fortalece os laços familiares e traz impactos positivos duradouros à saúde infantil. Países desenvolvidos já adotam modelos de licença parental mais flexíveis, permitindo que o cuidado com o bebê seja dividido entre pais e mães.