Na quarta-feira, 1º de outubro, a Prefeitura de Angra organizou nada menos do que três reuniões públicas na intenção de debater a implantação da Taxa de Turismo Sustentável (TTS). A proposta, que vem gerando protestos e manifestações favoráveis, busca unificar cobranças já existentes, como taxas ambientais e de embarque e desembarque, em um valor único destinado a compensar impactos ambientais.
Na parte da manhã, hoteleiros e representantes de meios de hospedagem apresentaram sugestões relacionadas à taxa e solicitaram nova reunião com o governo para detalhar propostas de aprimoramento alusivas à iniciativa; em seguida, o Centro de Estudos Ambientais (CEA) recebeu representantes de atividades turísticas da Ilha Grande para debater preocupações referentes à medida. Em clima tenso, com muitas discussões acaloradas e ânimos alterados, foi definida uma comissão de 20 membros para acompanhar o processo.
Finalizando a rodada de conversas, na parte da tarde, a comissão selecionada no CEA já foi selecionada para participar de um encontro na Câmara Municipal de Angra dos Reis, para debater o tema com secretários e vereadores.
Taxa de Turismo Sustentável: isenções e investimentos
Com o advento da Taxa de Turismo Sustentável, a proposta é unificar as cobranças atualmente em vigor — taxas de preservação ambiental, embarque e desembarque — em um único pagamento.
Moradores de Angra e familiares, crianças até 12 anos, idosos a partir de 60 anos, pessoas com deficiência, prestadores de serviços locais, servidores públicos em serviço no município e trabalhadores com vínculo formal na cidade serão isentos do pagamento da TTS.
A partir do pagamento da taxa, a ideia é que a verba arrecadada seja utilizada na ampliação dos investimentos em infraestrutura turística, a curto, médio e longo prazo, e no reforço da segurança. Além disso, a previsão é de que a iniciativa também possibilite investimentos em geração de dados estratégicos em tempo real sobre fluxo de visitantes, consumo e movimentação econômica e no fortalecimento da imagem de Angra como destino de turismo sustentável.
