domingo, dezembro 28, 2025
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Atriz e ativista Brigitte Bardot morre aos 91 anos na França

“(…) Em caras de presidentes / em grandes beijos de amor / em dentes, pernas, bandeiras / bomba e Brigitte Bardot”. Não à toa, o trecho de uma das canções mais conhecidas do cantor Caetano Veloso cita aquela que talvez tenha sido um dos grandes símbolos sexuais dos anos 60, a atriz francesa Brigitte Bardot, cuja morte foi confirmada neste domingo (28).

Bardot tinha 91 anos e faleceu no sul da França. A causa da morte e o horário do falecimento não foram divulgados. Considerada um ícone do cinema mundial, ela teve uma carreira marcante nas décadas de 1950 e 1960. Mais tarde, longe dos holofotes, destacou-se ainda mais como ativista da causa animal.

Da estreia no cinema, em 1952, ao ápice, no filme “E Deus Criou a Mulher”, (1956), foram quatro anos de glamour e capas de revista, transformando-a em símbolo sexual e influenciadora mundial de moda antes das redes sociais. Atuou em produções cinematográficas francesas e internacionais, dividindo a tela com nomes como Sean Connery, Alain Delon e Kirk Douglas.

A partir da década de 70, Bardot foi realizando um afastamento gradual das telas. O foco, daquele momento em diante, seria a dedicação à causa animal. Com a Fundação Brigitte Bardot, criada em 1986, colocou seu nome maiores entre os maiores defensores dos animais na Europa.

Brigitte, Brasil e Búzios

A relação de Bardot com o Brasil também merece destaque: em janeiro de 1964, Brigitte Bardot conheceu Búzios, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Na época, a pacata vila serviu como um refúgio para a estrela internacional, que ficou na cidade por quatro meses.

A tranquilidade, infelizmente, durou pouco. Na segunda ida ao município, no final do mesmo ano, ela teve que lidar com repórteres e curiosos de plantão, o que fez com que Bardot deixasse Búzios de vez… Ao menos, na forma presencial: as visitas da atriz transformaram a cidade para sempre, dando ares de pontos turísticos ao local. Ela seria homenageada pelo município com uma estátua instalada na “Orla Bardot”.

Extrema direita e condenação por questões raciais

Se por um lado o engajamento à causa animal rendeu elogios no mundo inteiro, outras atitudes de Bardot colocaram sua imagem em xeque. Suas falas sobre imigração, islamismo e homossexualidade, por exemplo, levaram-na a uma série de condenações por incitação ao ódio racial.

Seu apoio declarado à extrema direita francesa, como no caso da candidata Marine Le Pen, também suscitou um olhar mais apurado por parte de seus admiradores e detratores, assim como suas críticas ao feminismo.

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