Foi inaugurada oficialmente na terça-feira, 9 de setembro, em Brasília, uma nova biofábrica do método Wolbachia, que consiste em inserir uma bactéria no mosquito Aedes aegypti e assim impedir que o vírus se desenvolva em seu organismo.
A biofábrica, que leva o mesmo nome da bactéria, apresenta capacidade de produção de seis milhões de mosquitos por semana. A tecnologia promete reduzir a transmissão de dengue, zika e chikungunya, beneficiando dez regiões do Distrito Federal e dois municípios de Goiás, alcançando 750 mil pessoas.
A nova unidade é uma das maiores do país e realiza solturas semanais com apoio de 52 servidores e 26 viaturas. Os insetos são distribuídos em 20 mil recipientes, promovendo a substituição gradual da população transmissora.
Segundo o Ministério da Saúde, os casos de dengue caíram 75% no primeiro semestre de 2025. Em Niterói, a aplicação da técnica gerou uma redução muito positiva, de 88%, relacionada aos casos da doença.