Mais de 156,4 milhões de brasileiros poderão votar na eleição geral de outubro deste ano, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O eleitorado brasileiro cresceu 6,21% em relação ao pleito de 2018, quando estava em 147,3 milhões. Este ano, os eleitores vão escolher presidente e vice-presidente da República, governadores e vice-governadores, além de senadores (um por Estado), deputados federais, deputados estaduais e distritais (apenas em Brasília/DF).
A maior parte do eleitorado é formada por mulheres, chegando a 82,3 milhões de eleitoras, equivalentes a 52,65% do total. Os homens são 74 milhões e correspondem a 47,33%.
Com 22,16% do total de eleitores, o estado de São Paulo é o maior colégio eleitoral do país, o que significa que, a cada cinco eleitores brasileiros, um está no estado. O segundo maior colégio eleitoral é Minas Gerais, com 10,41% do total, seguido pelo Rio de Janeiro, com 8,2%.
Além do número total de eleitores subiram também o número de jovens entre 16 e 17 anos que poderão votar e o de idosos acima de 70 anos, dispensados do voto obrigatório. Entre os jovens, o aumento foi de 700 mil eleitores, totalizando 2,1 milhões. O eleitorado idoso aumentou de 12 milhões para 14 milhões entre as duas eleições.
Também houve mudança no nível de escolaridade da maioria do eleitorado. Neste ano, 41,1 milhões (26,31% do total) declararam ter ensino médio completo. Nas eleições gerais anteriores, realizadas em 2014 e 2018, a maioria era composta por pessoas com ensino fundamental incompleto.