Com o caso do apresentador de televisão Fausto Silva, o Faustão, surgiram dúvidas sobre o funcionamento do sistema de transplantes de coração no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 19 e 26 de agosto, houve 13 transplantes de coração em todo o país, dos quais sete ocorreram no estado de São Paulo. No primeiro semestre, foram realizados 206 transplantes de coração no país. O total representa um aumento de 16% na comparação com a primeira metade de 2022.
No domingo, 27, quando o apresentador de TV passo pelo procedimento na capital paulista, outro paciente que aguardava na fila também recebeu um coração. Ambos tiveram prioridade na lista de espera, tendo em vista o quadro de saúde. A fila é a mesma para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e pacientes que fazem atendimento pela rede de hospitais particulares.
Como critérios, leva-se em consideração, além da avaliação do estado de saúde do paciente, o tipo sanguíneo, a compatibilidade de peso e altura, a compatibilidade genética e outros mais específicos, como o de nível de gravidade, que varia conforme o órgão do corpo. Quando dois ou mais pacientes apresentam condições parecidas, o que serve de critério de desempate é a ordem de chegada.
O Brasil tem o maior sistema público de transplantes de órgãos no mundo e os pacientes recebem assistência integral, equânime, universal e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.