Com duração prevista de quatro meses, foi iniciada no dia 31 de agosto a campanha de armazenamento a seco dos combustíveis usados da usina Angra 1. A operação movimenta intensamente o canteiro da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis.
A parte inicial da operação visa ao carregamento de 37 elementos combustíveis em um módulo blindado, com posterior soldagem e selagem do material para armazenamento seguro. Esse processo visa liberar espaço na piscina de resfriamento da usina, aumentando sua vida útil em 20 anos e garantindo a continuidade da operação.
Os combustíveis são transferidos em sua totalidade para cápsulas de aço e concreto chamadas Hi-Storm, que são destinadas diretamente à Unidade de Armazenamento Complementar a Seco (UAS).
A iniciativa é conduzida pela Eletronuclear e segue padrões internacionais rígidos de segurança. Ao final de todo o processo, serão armazenados 48 módulos com os materiais de Angra 1.
Por ainda possuírem potencial energético que pode ser reaproveitado no futuro, os combustíveis usados não são considerados rejeitos radioativos – países como França, Rússia e Japão se utilizam desse reaproveitamento.