quarta-feira, setembro 18, 2024
Com Beto Carmona
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Desemprego cai para 6,9%, o menor índice do trimestre desde 2014

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,9% no trimestre encerrado em junho, marcando o menor resultado para um período de três meses desde janeiro de 2015, quando também foi registrado 6,9%. Considerando apenas os trimestres encerrados em junho, este é o menor índice desde 2014. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Comparado ao trimestre móvel anterior, encerrado em março, a taxa de desemprego apresentou uma queda de um ponto percentual, passando de 7,9% para 6,9%. No segundo trimestre de 2023, o índice era de 8%. O resultado de junho representa menos da metade do pico da série histórica do IBGE, que foi de 14,9% em março de 2021, no auge da pandemia de Covid-19. A série histórica do IBGE começou em 2012.

O número de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em junho foi de 7,5 milhões, o menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. Houve uma queda de 12,5% em relação ao trimestre anterior e uma redução de 12,8% em comparação ao mesmo período do ano passado.

A população ocupada alcançou um novo recorde, com 101,8 milhões de pessoas empregadas, um aumento de 1,6% em relação ao trimestre anterior e de 3% em relação ao ano passado. O número de empregados no setor privado também atingiu o máximo histórico de 52,2 milhões, impulsionado pelos recordes de trabalhadores com carteira assinada (38,4 milhões) e sem carteira assinada (13,8 milhões).

A população desalentada, que desistiu de procurar emprego por acreditar que não encontrará, caiu para 3,3 milhões no trimestre encerrado em junho, uma redução de 9,6% em relação ao trimestre anterior, o menor contingente desde junho de 2016.

A Pnad Contínua do IBGE pesquisa o comportamento do mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais, considerando todas as formas de ocupação, incluindo emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria. A pesquisa abrange 211 mil domicílios.

Caged

Os dados do IBGE foram divulgados um dia após a publicação dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Diferente da Pnad, o Caged registra apenas empregos com carteira assinada.

O Brasil fechou junho com um saldo positivo de 201.705 empregos, um crescimento de 29,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. O saldo foi resultado de 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos.

No acumulado do ano, de janeiro a junho de 2024, o saldo foi de 1.300.044 empregos. Nos últimos 12 meses, de julho de 2023 a junho de 2024, foram criados 1.727.733 empregos.

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