Com aval do presidente da Rússia, Vladimir Putin, a ex-presidenta brasileira Dilma Rousseff continuará à frente do Banco do Brics por mais cinco anos. A recondução de Dilma ao cargo foi confirmada pela ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
De acordo com as regras do banco, há um rodízio de indicações para o cargo, entre cada país-membro fundador do Brics, para mandatos de cinco anos. São membros fundadores do bloco Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Seguindo esse critério, a próxima indicação ficaria a cargo da Rússia. No entanto, durante o encerramento da 16º Cúpula dos Brics, em Kazan, na Rússia, Putin já havia acenado com a indicação de Dilma, enquanto estratégia para evitar “transferir todos os problemas [que em função da guerra com a Ucrânia] estão associados à Rússia”, discursou o presidente russo.
O banco dos Brics financia projetos de infraestrutura dos países membros. Neste momento, por exemplo, financia parques eólicos e solares no Nordeste, o Metrô de São Paulo e projetos de abastecimento de água e esgoto em cidades como Rio de Janeiro e Minas Gerais.