Começou na última quarta-feira, dia 18, uma nova etapa da pesquisa realizada pela Eletronuclear com moradores dos bairros localizados nas proximidades da central nuclear de Angra. O objetivo é atualizar o perfil socioeconômico e os hábitos alimentares da população. Agora, é a vez das vilas residenciais de Mambucaba I e II, mantidas pela companhia, que ficam no território de Paraty.
A consulta está sendo feita para atualizar o Estudo de Impacto Ambiental de Angra 3, que faz parte do licenciamento da usina e foi realizado há cerca de 20 anos. A intenção é averiguar se a realidade da região mudou nesse período e se é preciso fazer algum ajuste nas ações realizadas pela empresa.
— É de grande importância que a população participe da pesquisa, pois essa iniciativa vai ajudar a Eletronuclear a atender melhor às necessidades da região — frisa Paulo Gonçalves, chefe da Assessoria de Licenciamento Nuclear e Ambiental da companhia.
Para colher os dados, a Eletronuclear contratou a Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica, conhecida como Science, responsável pela realização da pesquisa nas residências. Os profissionais da instituição estão entrevistando os moradores das áreas de influência direta de 5 km e 15 km das usinas. Anteriormente, participaram os residentes de bairros como Parque Mambucaba, Praia das Goiabas, Praia Vermelha, Praia Brava, Piraquara, Porto Frade e Frade. Os pesquisadores estarão identificados por crachá com foto, nome e identidade, além de camiseta com as logomarcas da Eletronuclear e da Science. A população pode ligar gratuitamente para o telefone 0800-025-0174 ou acessar o site https://science.org.br/contato para comprovar a identificação do entrevistador.