Nesta quarta (20) e quinta-feira (21), será realizado, em Angra dos Reis, o Exercício Parcial Integrado de Resposta à Emergência e Segurança Física Nuclear. Esse exercício faz parte do Plano de Emergência.
O objetivo é avaliar a eficácia da estrutura de resposta e dos procedimentos do Plano de Resposta Integrada a Evento de Segurança Física Nuclear e do Plano de Emergência Externo da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto.
Tradicionalmente, nos anos ímpares, são realizados exercícios gerais, que incluem uma simulação da evacuação de áreas vizinhas à central nuclear.
Porém, devido à pandemia do coronavírus, em 2021, será realizado novamente um simulado parcial (que ocorre nos anos pares), onde não há movimentação externa. Este tipo de exercício é conhecido como exercício de mesa.
Serão ativados e testados os centros de emergência nuclear, de forma a avaliar a capacidade de comando, coordenação e controle entre as organizações envolvidas.
Trata-se de uma operação complexa, que envolve várias entidades civis e militares. O simulado prevê a mobilização de uma rede de cerca de 80 instituições, com centenas de profissionais, nos três níveis de governo: municipal, estadual e federal.
O cenário é composto de vários desafios criados de maneira que possibilitem à simulação alcançar as diversas classificações de emergência e níveis de segurança física nuclear.
Este ano, o exercício simulará a evacuação e a abrigagem da população diante de uma situação de pandemia, bem como a interface do órgão de segurança pública em apoio a um evento de segurança física na CNAAA.
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) é o responsável pela supervisão da atividade, já que é o órgão central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron), que é o grande maestro do Plano..
Durante o exercício, são ativados o Centro Nacional de Gerenciamento de Emergência Nuclear (Cnagen), localizado em Brasília; o Centro Estadual de Gerenciamento de Emergência Nuclear (Cestgen), no Rio de Janeiro; o Centro de Coordenação e Controle de Emergência Nuclear (CCCEN), em Angra dos Reis; e o Centro de Informações de Emergência Nuclear (Cien), também situado em Angra.
Além disso, será estabelecido um gabinete de crise na Central Nuclear para proporcionar a coordenação e a resposta a eventos de segurança física fictícios.
O Centro Integrado de Comando e Controle do Rio de Janeiro e o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional também participarão do exercício, de forma a avaliar o grau de integração no envio dos meios e recursos necessários. É importante ressaltar que, por causa da pandemia, todos os participantes do exercício cumprirão os protocolos de prevenção à covid-19 recomendados pelas autoridades competentes.