Mais dois casos de Influenza Aviária (H5N1) em aves migratórias da espécie trinta-réis-de-bando – um na Ilha do Governador, Zona Norte da capital, e outro em Angra dos Reis, foram confirmados pela secretaria de Estado de saúde do Rio. Com esses registros, o total de foco surgiu para dez. Até o momento não há registro de pessoas contaminadas.
As secretarias de Estado de Saúde e de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento orientam a população a não tocar em aves silvestres com sinais de doença. Quando identificar animal nestas condições, o cidadão deve ligar 193 ou comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município.
As secretarias emitiram nota técnica aos 92 municípios fluminenses orientando sobre o manejo adequado de aves silvestres. Ele só pode ser feito por profissionais habilitados e com uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).
O governo estadual lembra que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).
Dos dez focos registrados até agora, quatro foram em São João da Barra; dois em Niterói; um em Cabo Frio; dois na cidade do Rio de Janeiro; e um em Angra dos Reis. Técnicos da Vigilância em Saúde da SES-RJ ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa.