A secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro começou a divulgar um boletim semanal sobre a situação epidemiológica para a dengue nas nove regiões do Rio de Janeiro. O documento é elaborado por técnicos do Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde, do Centro de Inteligência em Saúde da própria secretaria de Saúde. Neste momento, a análise apresenta tendência de aumento do número de casos da doença, que já se encontra acima do esperado para o momento.
O modelo estima o dobro de casos que já deveriam estar no sistema de notificação, mas ainda não aparecem devido a um possível atraso de registro.
De acordo com o boletim, atualizado na terça-feira, dia 12, na Região Metropolitana I é observado o maior atraso das notificações, sendo Mesquita, Nova Iguaçu, Itaguaí e o Rio de Janeiro os municípios com maior número de casos para a época do ano.
Até a última segunda-feira, dia 11, o estado do Rio registrou 43.205 casos da doença, com 2.481 internações e 26 óbitos. Mais informações sobre a situação no Estado estão neste site.
A Baía da Ilha Grande não apresenta atraso de notificação. As cidades de Angra dos Reis e Mangaratiba estão com padrão fora do esperado para a época do ano, com tendência de alta para o número de casos da doença.
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegipty, que se prolifera em ambientes com água parada. A chegada da temporada de chuvas é outra preocupação, por isso, apenas 10 minutos por semana de cuidado com o quintal são suficientes para evitar locais com água parada.