O Brasil registrou saldo positivo de 1.483.598 empregos formais em 2023, com salário médio de admissão de R$ 2.037,94, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O maior crescimento foi no setor de serviços, com a criação de 886.256 postos, seguido do comércio, com a criação de 276.528 postos. O setor de construção civil gerou 158.940, a indústria, 127.145 e 34.762 na agropecuária.
De todas as regiões, o Nordeste foi a que mais se destacou com a um crescimento de 5,2% (106.375). A maioria das vagas criadas no ano passado foram preenchidas por homens (840.740). As mulheres ocuparam 642.892 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 1.158.532 postos.
Os resultados de 2023 não atingiram as previsões do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que projetava a geração de mais de 2 milhões de empregos com carteira assinada no ano. Segundo ele, o resultado pode ter sido influenciado pela informalidade, especialmente na agricultura, além de fatores econômicos como os juros e o endividamento, que teve uma queda insuficiente para influenciar no mercado de contratação.
“Do jeito que herdamos a gestão do país, eu creio que foi um número razoável. Não vamos comemorar, mas foi um número razoável dentro do primeiro ano de governo”, disse Marinho, acrescentando que a tendência para 2024 é haver um aumento na geração de empregos, especialmente pela retomada de projetos de infraestrutura.