Um solução pioneira criada em Hong Kong utiliza inteligência artificial para prever o risco de Alzheimer por meio de imagens da retina. A tecnologia identifica alterações em vasos e nervos oculares anos antes dos sintomas clínicos.
Desenvolvido pelo Humansa Medical Center em parceria com a empresa i-Cognitio Sciences, o método analisa imagens do fundo do olho de forma não invasiva, usando aprendizado profundo. A IA foi treinada com quase 13 mil imagens, incluindo dados de pacientes com e sem Alzheimer.
Estudos mostraram precisão de até 92% em diferentes grupos étnicos. A retina, segundo os cientistas, serve como um tipo de observatório para o cérebro, permitindo a detecção precoce de alterações ligadas à doença.
Por sua vez, a identificação antecipada é considerada essencial. Até 45% dos casos de demência poderiam ser prevenidos ou retardados com intervenções adequadas.
A inovadora solução lançada por Hong Kong se destaca por ser de baixo custo, rápida e acessível. Ela poderá ser aplicada em larga escala para triagem em comunidades e centros de saúde.