Em entrevista a Talk Show nesta terça-feira, dia 6, o deputado estadual Jari Oliveira (PSB) advertiu que projetos de concessão de serviços públicos de saneamento e distribuição de água têm que ser precedidos da criação de uma forte estrutura de fiscalização. Segundo ele, no caso específico da Cedae, vendida pelo Governo do Rio em 2021, a agência de fiscalização estadual, a Agenersa, estaria deixando a desejar no acompanhamento dos contratos em algumas cidades.
— Antes de fazer a concessão, penso que se deveria criar antes um órgão fiscalizador com bastante estrutura para não deixar a população na mão. A Agenersa não tem estrutura para fiscalizar hoje, por exemplo, os contratos da antiga Cedae — disse Jari.
Jari está no seu primeiro mandato integral conquistado para a Assembleia Legislativa do Rio. Ele chegou a ocupar o cargo antes, de forma interina, e foi eleito em definitivo na disputa do ano passado com 27 mil votos. Na Assembleia, Jari exerce o papel de fiscalizador dos serviços públicos, principalmente no que diz respeito a Saúde, Educação, Assistência Social, Transporte Público e Infraestrutura.
Em Angra, o Serviço de Água e Esgoto (Saae/RJ) está em vias de ser privatizado, por meio de uma concessão. O deputado estadual, que é presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj, prometeu se inteirar do processo em curso em Angra para acompanhar as discussões já em andamento.
— Eu não conheço o modelo de Angra, mas a fiscalização deve ser eficiente. Em alguns municípios, sem fiscalização, as contas tiveram aumento e falta água onde antes não faltava. No caso da Cedae, o modelo de concessão usado não deixou a população satisfeita, eu vejo — relatou Jari.
Acompanhe na íntegra a entrevista com o deputado Jari no link abaixo.
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