Juliana Souza, baiana de 33 anos, é uma advogada que acaba de conseguir a maior condenação por racismo e injúria racial no país. Ela representou o ator Bruno Gagliasso e a apresentadora Giovanna Ewbank no processo contra Day McCarthy, que foi condenada a oito anos e nove meses de prisão por ofender a filha adotiva do casal, Titi, uma criança negra. Essa condenação, além de ser uma vitória para a família Gagliasso, foi considerada por Juliana como um marco na luta contra o racismo no Brasil.
Juliana, que já enfrentou o racismo em sua própria vida, destacou o significado profundo dessa vitória, especialmente como uma mulher negra e advogada. Ela vê essa conquista como um passo importante para garantir que nenhuma criança negra precise passar por situações semelhantes.
Além de sua carreira na advocacia, Juliana também se destacou como influenciadora durante a pandemia, quando suas lives sobre equidade racial, incluindo uma com a cantora Anitta, alcançaram milhões de pessoas. Ela se tornou uma figura de destaque no debate sobre questões raciais no Brasil e agora atua como palestrante e consultora.
Juliana também fundou o Instituto Desvelando Oris, que visa combater o racismo, e lançou seu livro “Torrente Ancestral, Vidas Negras Importam?” em 2023. Seus interesses vão além da advocacia e ativismo, abrangendo moda, música e bem-estar, mostrando que é uma mulher multifacetada e determinada a fazer a diferença em várias áreas.
