A saída repentina de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reacendeu questionamentos sobre a permanência do técnico Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira. O afastamento de Ednaldo foi determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, apenas três dias após o dirigente anunciar oficialmente a contratação do treinador italiano.
Apesar da turbulência nos bastidores, o cenário permanece estável quanto à chegada de Ancelotti. Nomeado interventor da CBF, Fernando Sarney declarou que “não vai mexer” no contrato firmado com o técnico. A própria equipe de Ancelotti foi informada sobre a mudança na presidência, mas garantiu que o acordo segue inalterado. “Meu contrato é com a CBF, não com Ednaldo”, teria dito o treinador.
Com a missão de normalizar a gestão da entidade, Sarney tem pressa. A expectativa é de que novas eleições sejam convocadas o quanto antes — possivelmente antes do duelo contra o Equador, marcado para o dia 5 de junho, estreia oficial de Ancelotti no comando da Seleção. A chegada do treinador ao Brasil está prevista para 26 de maio, data em que começa os preparativos com a equipe.
*Com informações do jornalista Beto Carmona