Autoridades municipais e parlamentares federais do estado do Rio comemoraram a decisão do governo Lula de manter listada no novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), os estudos e avaliações visando a conclusão da obra da usina Angra 3, cuja obra está em ritmo lento desde 2015.
A obra chegou a ficar ameaçada de ser retirada das prioridades do governo mas, após negociações e apelos de parlamentares e entidades associativas a conclusão da usina foi incluída na lista do PAC anunciada na última sexta-feira, dia 11, pelo presidente Lula em evento no Rio.
Defensor do projeto nuclear brasileiro e da conclusão de Angra 3, o deputado federal Júlio Lopes (PP/RJ), participou ao vivo do programa Talk Show e comentou o anúncio. Lopes integra a frente parlamentar em defesa da energia nuclear. Ele agradeceu à ‘sensibilidade’ do presidente Lula na tomada desta decisão.
— A usina será a maior obra do Brasil e coloca Angra em um novo patamar na geração de energia. Será uma usina capaz de alimentar com energia até 5 milhões de residências. A volta das obras gera impactos em vários setores, incluindo a Nuclep, em Itaguaí — afirmou o parlamentar.
Ao menos 65% das obras de Angra 3 estão concluídas. Ainda faltam cerca de R$ 20 bilhões para concluir o empreendimento. Em virtude deste alto custo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que serão necessários ‘estudos de viabilidade’ para a liberação final de recursos pretendida pela Eletronuclear para terminar o empreendimento.
Angra 3 deverá ser a obra pública federal que mais empregará no estado, com expectativa de absorver até 2 mil pessoas na fase de obra civil, além de outros milhares de empregos indiretos nas áreas de engenharia e acabamento industrial.
Confira a íntegra da entrevista com o deputado Julio Lopes neste link.
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