Dados importantes sobre o país: de acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, no período de oito anos, o Brasil registrou uma importante queda no número de crianças e adolescentes incluídos nas piores formas de trabalho infantil.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2024, eram 560 mil nessa situação, redução de 39% em relação a 2016, quando eram 919 mil.
A Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil, conhecida Lista TIP, reúne atividades perigosas, como serralherias, esgoto, matadouros e outros ambientes insalubres. A maior parte dos jovens na lista tem entre 16 e 17 anos, representando 60% do total.
O levantamento mostra que a maioria dessas crianças é preta ou parda (67%) e do sexo masculino (74%). A remuneração média foi de R$ 789, abaixo da dos jovens que atuam em ocupações legais.
A taxa de informalidade entre adolescentes de 16 a 17 anos também caiu, atingindo o menor nível da série histórica: 69%.