Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças graves, o Senado aprovou ontem, quarta-feira (22), a criação do Programa Nacional de Cuidados Paliativos, que garante direitos aos pacientes e familiares.
O programa, que prevê a atuação de equipes multidisciplinares com cuidados físicos, psicológicos, sociais e espirituais, além de apoio direto aos familiares, segue agora para nova análise da Câmara dos Deputados.
Entre os direitos garantidos estão as informações sobre o estado clínico, participação nas decisões de tratamento e privacidade. A família também contará com respaldo quanto à participação dos cuidados, de acordo com a vontade do paciente.
Formação de profissionais, fornecimento de medicamentos essenciais e protocolos para visitas ou uso de videochamadas em hospitais também estão incluídos na medida. Ocupando atualmente a 79ª posição entre 81 países em qualidade de cuidados paliativos, o Brasil busca reduzir a defasagem com políticas públicas em todos os níveis da saúde.
