A partir de um investimento de R$ 2, 4 bilhões divulgado nesta segunda-feira (4) pelo governo federal, serão adquiridos mais de dez mil equipamentos médicos para reforçar o atendimento básico e cirúrgico no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com preferência por itens fabricados no Brasil, mesmo que até 20% mais caros do que similares importados, a compra faz parte do PAC Saúde, com a primeira concorrência sendo aberta ainda nesta semana.
Desfibriladores, balanças digitais, ultrassons e câmaras frias para vacinas estarão entre as compras voltadas à atenção primária; na atenção especializada, a lista inclui aparelhos de anestesia, mesas cirúrgicas, lasers oftalmológicos e videoendoscópios.
O objetivo da iniciativa é fortalecer o abastecimento do SUS e também ampliar a produção nacional de insumos de saúde. Suprindo hoje 45% da demanda com produção própria, o Brasil tem como meta alcançar 50% até 2026 e 70% até 2033, reduzindo a dependência de importações e incentivando a indústria nacional.