Produzida por cinco associações médicas, a nova Diretriz Brasileira Baseada em Evidências de 2025 estabelece que pacientes adultos com sobrepeso ou obesidade devem ter a condição cardiovascular avaliada e categorizada em risco baixo, moderado ou alto.
De acordo com a diretriz, fatores como idade, Índice de Massa Corporal (IMC), presença de diabetes e histórico clínico definem a classificação do risco. Casos de obesidade grave, doenças renais e cardiovasculares preexistentes são denominados como de alto risco.
O documento também recomenda a utilização do escore Prevent – calculadora de risco cardiovascular – às pessoas entre 30 e 79 anos, sem histórico de doenças cardiovasculares, com o objetivo de estimar a probabilidade de infarto, AVC e insuficiência cardíaca nos próximos dez anos.
Pacientes com risco cardiovascular moderado ou alto terão oficialmente a recomendação do uso de medicamentos como liraglutida e semaglutida, conhecidos como “canetas emagrecedoras”.