Trinta casos de adulteração de bebidas alcoólicas por metanol foram identificados em São Paulo a partir da criação de um novo protocolo relacionado ao tema. A iniciativa é inédita no Brasil e, inclusive, poderá ser replicada em outros estados.
A medida foi criada pela Superintendência da Polícia Técnico-Científica de São Paulo. O método permite diagnósticos rápidos, sem a necessidade de laudos completos, fornecendo mais celeridade às investigações.
A medida foi criada por conta do aumento de casos de intoxicação por consumo de bebidas adulteradas. O procedimento é feito em quatro etapas, contando com análise de rótulos, lacres e embalagens, além de testes químicos que indicam a presença e a concentração de metanol, identificando falsificações.
Com o uso de cromatografia – técnica de separação de misturas usada para analisar, identificar e isolar componentes – e de equipamentos portáteis, peritos efetuam a separação dos elementos químicos, podendo assim identificar o risco para a saúde humana.