Não: esta foi a resposta do Tesouro Nacional, órgão do governo federal que administra o dinheiro público da União, para o empréstimo de R$ 20 bilhões solicitado pelos Correios. O motivo da reprovação foi a taxa de juros exigida pelos bancos, considerada excessiva.
A operação seria efetuada com cinco bancos, entre eles Banco do Brasil e Citibank, que pediram juros de 136% do CDI – o limite aceito pelo Tesouro Nacional é de 120%. Agora, sem a garantia da União, a estatal deverá renegociar os termos ou buscar nova fonte de recursos.
Os Correios poderão tentar reduzir os juros com os bancos ou aguardar um possível aporte direto do Tesouro. A empresa acumula prejuízo superior a R$ 6 bilhões até setembro deste ano.
O plano de reestruturação da estatal prevê fechamento de mil agências, demissão voluntária e venda de imóveis. O objetivo da iniciativa é modernizar os serviços e garantir sustentabilidade financeira.

