sexta-feira, novembro 22, 2024
Com Beto Carmona
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Vendas no comércio do Rio têm alta e Governo do Estado comemora

O volume de vendas no varejo cresceu 6,5% em janeiro deste ano, no Rio de Janeiro, na comparação com dezembro do ano passado, registrando alta acima da média nacional (3,8%) e de estados como São Paulo (3,2%). Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que acompanha o comportamento dos principais segmentos do comércio varejista no país, divulgada na semana passada pelo IBGE.

— O varejo tem sido um dos motores do desenvolvimento do Rio de Janeiro, impulsionando a economia e, principalmente, gerando empregos e renda para a população fluminense — afirma o governador Cláudio Castro.

De acordo com o IBGE, o índice de janeiro faz com que o varejo nacional esteja 3,3% acima do patamar pré-pandemia (de fevereiro de 2020), registrando a maior variação para o mês desde o início da série histórica, em 2000.

— Temos hoje, no estado, os elementos determinantes para o crescimento do consumo e, consequentemente, do varejo: emprego, renda, crédito e a confiança diante da percepção do bom momento da economia — explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Vinicius Farah.

Outro setor com nom desempenho no Estado é o de bares e restaurantes. Dados do Sindicato de Bares e Restaurantes (SindRio) mostram que o faturamento do segmento no Estado cresceu 14,4% em 2022 na comparação com o ano anterior: passou de R$ 10,8 bilhões para R$ 12,3 bilhões. O resultado positivo é pode ter sido impactado por incentivos fiscais a bares, lanchonetes e estabelecimentos similares, concedidos por lei estabelecendo alíquota de ICMS de 3% no fornecimento ou na saída de refeições, e de 4% para as demais operações.

— O setor é responsável por empregar mais de 170 mil pessoas e é de grande importância para o estado. Foi muito prejudicado com a pandemia de Covid-19, e a concessão dos incentivos fiscais evitou o fechamento de estabelecimentos e demissões em massa — afirma o governador Cláudio Castro, que, em dezembro do ano passado, prorrogou o benefício para o segmento até 2032.

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