O encanto do ‘dinizismo’ na Seleção Brasileira de Futebol revelou suas fragilidades em mais uma noite amarga nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Mesmo interino na Seleção, o técnico campeão da Libertadores de 2023, Fernando Diniz, tenta colocar em prática suas jogadas estrategicamente elaboradas, que deram certo muitas vezes no Fluminense. No entanto, as expectativas desmoronaram, e a dúvida sobre o destino do técnico após as derrotas contra Uruguai (2×0) e Colômbia (2×1), instalou-se na cabeça do torcedor.
No jogo em Barranquila, O Brasil começou bem e aos três minutos, uma tabela notável entre os jovens pontas Vini Jr. e Martinelli mostrou a adaptação do estilo Fluminense à seleção amarelinha. No entanto, a euforia inicial foi obscurecida pela lesão de Vini aos 25 minutos, forçando uma reconfiguração tática com João Pedro como atacante centralizado, um ajuste que se revelou um desastre.
O cenário se deteriorou ainda mais com defeitos típicos das equipes de Diniz. A defesa, mal posicionada, revelou-se vulnerável, com Emerson Royal enfrentando dificuldades na marcação. Luis Díaz capitalizou, virando o jogo para a Colômbia com dois gols. A peneira defensiva, que já sofrera seis gols em cinco partidas, tornou-se outra preocupação urgente para o torcedor.
Após a glória da Libertadores, a derrota para a Colômbia leva a questionamentos sobre o futuro de Diniz. O confronto decisivo contra a Argentina na terça-feira que vem, dia 21, líder isolada com 12 pontos, no Maracanã às 21h30, pode definir o destino do técnico. Uma possível derrota pode deixar o Brasil terminar 2023 na 7ª posição das Eliminatórias Sul-Americanas. O desafio agora é evitar um Maracanazo e reverter o curso desfavorável.
