O governador Cláudio Castro (PL) liberou o maior investimento da história no Carnaval do Rio de Janeiro. Somente para escolas de samba serão destinados R$ 40,5 milhões, abrilhantando o espetáculo e garantindo que as agremiações finalizem os trabalhos nos barracões e concluam a temporada com as contas em dia, incluindo os salários dos artistas que fazem a festa acontecer nas passarelas. Ao todo, o Carnaval terá investimento de mais de R$ 62,5 milhões, incluindo eventos na Cidade do Samba. Castro justificou o investimento assim:
— O Carnaval é uma festa em que a gente celebra nossa identidade cultural de forma plena, com festas em todo o estado, que começam na sexta-feira e vão até a Quarta-Feira de Cinzas, proporcionando uma experiência única para quem mora aqui e para quem vem festejar com a nossa gente. Mas, como nosso investimento é no nosso povo, na nossa cultura, vamos promover um novo calendário de eventos nas fábricas de Carnaval, incentivando o público a frequentar ainda mais o espaço onde a magia é construída — celebra o governador Cláudio Castro.
Os valores serão liberados a partir de lei de incentivo à Cultura, e tem a Light, a Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj) e o fundo estadual de cultura como investidores. Além disso, em parceria com a Liga Independente das Escolas de Samba, o Estado vai promover o Carnaval durante os meses seguintes com um calendário de eventos que será pensado para durar todo o ano de 2024.
— O valor investido no Carnaval reflete o ciclo virtuoso que proporciona na economia, na indústria, no comércio e no setor de serviços. Além disso, reitero que este investimento promove a profissionalização do Carnaval e a valorização de todos os envolvidos no processo criativo dos desfiles, como os artesãos e os trabalhadores que estão na ponta do sistema — destacou Castro durante anúncio da liberação dos recursos.
A expectativa é que o Rio, principalmente a capital, supere os números do Carnaval de 2023, quando a expectativa era receber na Cidade Maravilhosa mais de 5 milhões de foliões, gerando uma movimentação financeira da ordem de R$ 4,5 bilhões na economia da cidade.