As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada continuam a causar devastação no estado. O número de mortes confirmadas em decorrência das enchentes subiu para 83.
As tempestades impactaram 345 municípios, afetando mais de 850 mil pessoas. Até o momento, o Rio Grande do Sul contabiliza 21.957 pessoas desalojadas, enquanto outras 19.368 estão temporariamente em abrigos. O boletim da Defesa Civil do estado, atualizado nesta segunda-feira (6), aponta que o número de desaparecidos chegou a 111 pessoas.
As condições de 18 barragens em todo o estado também é motivo de preocupação das autoridades estaduais. Dessas, seis apresentam risco iminente de ruptura, exigindo medidas urgentes para preservar vidas.
A situação é especialmente crítica nas barragens de PCH Salto Forqueta, localizada entre os municípios de São José do Herval e Putinga, e na barragem 14 de julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, que já sofreu uma ruptura parcial na última quinta-feira (2). As outras barragens com risco de ruptura estão situadas em Bento Gonçalves, Eldorado do Sul, São Martinho da Serra e Arroio Barracão. Outras cinco barragens encontram-se em “nível de alerta”, com riscos significativos à segurança das estruturas, e sete estão em “nível de atenção”.
O governo do estado, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema (ONS), segue monitorando de perto a situação dessas barragens para prevenir desastres e proteger a população.
Segundo as autoridades do Rio Grande do Sul, as fortes chuvas continuam a impactar as regiões do estado, e as equipes de emergência trabalham incansavelmente para prestar assistência às áreas mais afetadas. A população é orientada a manter-se alerta e seguir as orientações das autoridades locais para garantir a própria segurança.
