O Ministério Público Eleitoral do Rio emitiu parecer, nesta sexta-feira, favorável à inelegibilidade seguida de cassação do mandato do prefeito de Mangaratiba, Alan Bombeiro (PP), e de seu vice, Chicão da Ilha, por abuso de poder político e econômico, além do uso irregular da máquina pública nas eleições de 2020.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi proposta por Thiago dos Santos e Rodrigo Ferraz, que concorreram ao cargo de prefeito e vice pelo Podemos. Os autores alegam que houve a contratação de cargos comissionados e temporários durante o ano eleitoral de 2020, que, além de gerarem excesso de gastos com pessoal, tiveram como único e exclusivo objetivo a captação de votos para a reeleição, segundo os políticos.
Documentos obtidos pelo MP apontam a contratação de pessoal para 1.077 cargos comissionados, além de 745 servidores temporários de forma irregular e sem comprovação de necessidade.
“Certo é que não se pode admitir o uso sub-reptício da máquina pública por aqueles que são os representantes da população e possuem livre acesso a verbas públicas, e que acabam por suprir, mediante o uso destas, interesses pessoais e escusos, obtendo resultado favorável no pleito através de irregularidades”, defende o MP.
“Vale lembrar que a cidade de Mangaratiba já ficou sem o último prefeito, Arãao Brito,que foi cassado por abuso de poder, compra de votos e uso indevido dos meios de comunicação.
*Matéria retirada do Extra