sexta-feira, dezembro 13, 2024
Com Beto Carmona
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Apagão cibernético afeta voos da Azul e aplicativo do Bradesco

Um apagão cibernético global ocorrido nesta sexta-feira (19) impactou empresas brasileiras, especialmente do setor aeroportuário e bancário. A interrupção, atribuída à empresa de segurança cibernética CrowdStrike, resultou em reclamações de usuários sobre a inoperância de aplicativos bancários e atrasos significativos nos voos.

A companhia aérea Azul comunicou que alguns voos sofreram atrasos pontuais devido à intermitência no sistema global de gestão de reservas. No Aeroporto Internacional de Brasília, administrado pela Inframerica, apenas voos da Azul foram impactados, com atrasos registrados em diversas partidas até as 11 horas da manhã. O check-in manual foi implementado durante a falha no sistema.

No Rio de Janeiro, no Aeroporto Santos Dumont, problemas similares foram enfrentados, mas sem grandes consequências, conforme a Infraero, responsável pela administração do aeroporto.

A Força Aérea Brasileira (FAB) assegurou que seus sistemas de controle de espaço aéreo não foram afetados, garantindo a continuidade segura das operações.

Globalmente, a falha atingiu diversos aeroportos importantes, como os de Tóquio, Amsterdã, Berlim e terminais espanhóis, resultando em cancelamentos e atrasos de voos por várias companhias aéreas, incluindo American Airlines, Delta Airlines, United Airlines e Allegiant Air.

No setor bancário, clientes do Bradesco enfrentaram dificuldades com a indisponibilidade temporária de canais digitais devido ao apagão. O banco orientou seus clientes a não desinstalarem o aplicativo para evitar perdas de segurança.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a maioria das instituições financeiras brasileiras normalizou seus serviços rapidamente, com os sistemas voltando ao normal ainda pela manhã.

A CrowdStrike, empresa responsável pela falha, emitiu um comunicado assumindo a responsabilidade pelo incidente e informando que o problema já foi identificado e corrigido. O CEO da empresa, George Kurtz, destacou que o problema não foi um ataque cibernético, mas sim um defeito em uma atualização de conteúdo para sistemas Windows, garantindo que medidas foram tomadas para evitar recorrências.

Enquanto as operações retornam à normalidade, a CrowdStrike recomenda que seus clientes busquem as atualizações mais recentes através de seus canais oficiais de suporte.

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