A empresa britânica de material esportivo, Castore, que é patrocinadora do clube Aston Villa, vai substituir os uniformes utilizados pelas jogadoras do time feminino devido a críticas sobre a exposição excessiva do corpo das atletas, além de interferências negativas no desempenho durante as partidas. A polêmica começou há alguns meses.
O antigo uniforme gerava desconforto devido à elevada transpiração e absorção integral do suor, ficando ‘pesado’ e prejudicando a performance em campo. Como consequência, ao ‘colar no corpo’, a roupa contribuía para uma hipersexualização dos corpos das jogadoras. Em outubro, a empresa fez modificações mas o problema de absorção de suor persistiu. O time masculino também expressou insatisfação com a qualidade dos uniformes destinados aos jogos da temporada 2023/24.
Durante o Campeonato Inglês, iniciado em outubro, fotos da jogadora Alisha Lehmann tornaram-se virais nas redes sociais, com o uniforme encharcado de suor, marcando o corpo de forma inadequada.
Segundo a empresa Castore, uma logomarca da empresa patrocinadora principal do Aston Villa, foi impressa de forma inadequada e estava com peso maior do que o ideal. Por isso, diz a fabricante, clubes como Sevilla, Wolverhampton e Newcastle, também atendidos pela Castore, não apresentaram reclamações sobre a qualidade dos uniformes.
Devido à polêmica gerada pelos uniformes, o clube decidiu antecipar o término do contrato com a empresa e assim, o Aston Villa terá um novo fornecedor de uniformes para a temporada 2024/25.