quinta-feira, abril 25, 2024
Com Beto Carmona
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Fiscalização ambiental flagra crimes e corte de vegetação em Paraty

Policiais militares da Unidade de Policiamento Ambiental do Parque Estadual da Juatinga (UPam), munidos com denúncias encaminhadas pelo programa Linha Verde (0300 253 1177) do Disque Denúncia, constataram nesta quarta-feira, dia 20, crimes ambientais e construções irregulares em Paraty Mirim e no Souza, ambos em Paraty.

Na primeira ocorrência, os agentes da 4ª UPAm estiveram na estrada Paraty Mirim e identificaram a existência dos crimes denunciados. Em diligências para identificar outros locais informados, fizeram contato com parentes de um homem acusado de ser o responsável pelo terreno e o mesmo levou os policiais até um espaço onde havia supressão de vegetação nativa com corte de diversas árvores de pequeno e médio portes, sendo feitas com motosserra. A equipe ainda flagrou a construção de uma unidade unifamiliar em fase final de fundação, com a instalação de um canteiro de obras de aproximadamente 120 metros quadrados de área degradada, dentro dos limites da Área de Proteção Ambiental Cairuçu. Tendo então como base os artigos 38 e 64 da lei de crimes ambientais, os policiais procederam à 167ª DP para o registro de ocorrência.

Já no bairro Souza, também em Paraty, os agentes do Comando de Polícia Ambiental confirmaram a abertura de uma estrada, corte de árvores e extração irregular de pedras. Durante a fiscalização no KM 10,5 da estrada Paraty-Cunha, o proprietário pelo terreno, ao tomar conhecimento da denúncia, autorizou a entrada dos policiais militares. No local, foi constatada a abertura irregular de uma estrada, movimentação do solo e a supressão de diversas árvores, degradando uma área com cerca de mil metros quadrados. Ainda segundo os agentes da 4ª UPAm, foi verificada a pavimentação com uso de cimento, de aproximadamente 70 metros dessa estrada além de encontrarem diversas pedras extraídas e cortadas, tudo com indícios de utilização de pólvora, totalizando 10 metros cúbicos de pedras. Como o terreno encontra-se na Zona de Amortecimento do Parque Nacional da Serra Branca, em uma área de preservação permanente, já que há um rio nas proximidades medindo 15 metros de largura, a atividade ali realizada torna-se crime, tipificado na lei 12.651/12, em seu artigo 4º. O responsável foi encaminhado à 167ª DP (Paraty), onde a ocorrência foi registrada.

O Linha Verde reforça a solicitação para que em Paraty, a população denuncie crimes ambientais exclusivamente através dos telefones 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local) ou 2253 1177 (capital), pelo do APP “Disque Denúncia RJ” disponível para celulares ou ainda pelo WhatsApp (21) 99973-1177. Em todos os canais, o anonimato é garantido ao denunciante.

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