O governo federal adiou a realização das provas do Concurso Público Nacional Unificado em todo o país devido às intensas chuvas no Rio Grande do Sul. O concurso, o maior do Brasil, estava inicialmente marcado para o próximo domingo (5).
A ministra da Gestão, Esther Dweck, e o ministro-chefe da Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, anunciaram oficialmente o adiamento. Anteriormente, Pimenta informou que o governo estava considerando adiar as provas apenas no Rio Grande do Sul. Nesse estado, 86 mil candidatos se inscreveram para realizar a prova, que seria aplicada em dez cidades gaúchas.
Este é o maior concurso público já realizado no país, com 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas de provas distribuídas pelo Brasil. No total, 2.144 milhões de candidatos disputaram 6.640 vagas em 21 órgãos públicos federais. A nova data do certame ainda não foi definida.
O Ministério da Gestão informou também que a seleção nacional conta com um banco de candidatos com mais de 13 mil pessoas para futuras convocações do governo federal, incluindo para vagas temporárias.
O concurso está previsto para preenchimento imediato de 6.640 vagas efetivadas em 21 órgãos da administração pública federal. Contudo, conforme os editais dos oito blocos temáticos, será formado um banco de candidatos para cada bloco. Isso aumentou as chances de aprovação dos mais de 2,14 milhões de inscritos.
Os candidatos que não atingirem a nota necessária para passar na primeira opção de carga indicada na inscrição poderão obter a pontuação mínima para a segunda ou até mesmo para a terceira escolha prioritária. Esses candidatos permanecerão num cadastro reservado para a primeira opção e poderão ser convocados posteriormente se atenderem aos pré-requisitos, explicou o Ministério.
