A arrecadação do governo federal bateu recorde e fechou o ano no patamar de R$ 2 trilhões e 709 bilhões. O dado foi divulgado ontem pela Receita Federal. Este é o maior valor registrado na série histórica, iniciada em 1995.
Descontada a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o arrecadado teve um crescimento real de 9,6% em 2024, na comparação com o ano anterior.
Segundo a Receita, o aumento decorreu principalmente da expansão da atividade econômica que afetou positivamente a arrecadação e da melhora no recolhimento do PIS/Cofins (Programa de Interação Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) em razão do retorno da tributação incidente sobre os combustíveis, entre outros fatores.
Também contribuíram para a arrecadação recorde o crescimento da arrecadação do Imposto de Renda (IRRF Capital) sobre a tributação de fundos e o desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em razão do aumento das alíquotas médias desses tributos.
No ano passado, os principais indicadores apontaram para um bom desempenho macroeconômico do setor produtivo.
A produção industrial teve cresceu 3,22%; a venda de bens, 3,97%; e a venda de serviços, 2,9%. O valor em dólar das importações teve resultado positivo de 8,65% e o crescimento da massa salarial ficou em 11,78%.