terça-feira, novembro 5, 2024
Com Beto Carmona
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Greve na Eletronuclear: Sindicato pressiona por negociação de ACT

Os empregados da Eletronuclear estão em greve desde terça-feira (25). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica nos Municípios de Paraty e Angra dos Reis (Stiepar), a paralisação busca pressionar a direção a negociar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024/2026.

Durante o Talk Show de quarta-feira (26), empregados relataram que a segurança das usinas estaria comprometida. Em resposta à situação, a empresa se manifestou por meio de nota:

A Eletronuclear esclarece alguns pontos abordados durante veiculação, na rádio Costazul, sobre a greve de empregados da estatal.

É fundamental reforçar que não há qualquer risco envolvendo a segurança das usinas nucleares em função da paralisação iniciada nesta terça-feira (25) em Angra dos Reis. Tal alegação feita à rádio não é verídica e pode, inclusive, de forma irresponsável, provocar pânico na população equivocadamente.

Cabe ressaltar que os inspetores da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) continuam seu trabalho dentro das usinas, o que atesta a segurança da operação de Angra 1 e 2.

A Central Nuclear continua operando normalmente. Tudo isso, inclusive atestado, formalmente, pelo Diretor de Operação e pelo Diretor Técnico da ELETRONUCLEAR e pelos Superintendentes de Angra 1 e de Angra 2 e pelo Superintendente de Manutenção. Ademais, na semana passada tivemos na CNAAA a visita de uma missão de segurança da Agência Internacional de Energia Nuclear.

O momento de negociação coletiva trabalhista não deve ser feito com alegações falsas e fantasiosas sobre ameaças e riscos inexistentes.

Também não é verídica a afirmação de que a empresa cancelou o benefício de assistência aos empregados com dependentes com deficiência. Hoje, a Eletronuclear pratica um dos melhores auxílios deste tipo no mercado. 

Há reembolso de até R$ 8.000 para dependentes deficientes e autistas graves. A pretensão de extensão de tal benefício para outros beneficiários já foi rechaçada pela Justiça Trabalhista, em recente sentença de improcedência proferida pela 53a Vara do Trabalho do Rio de Janeiro (processo n. 0100199-76.2024.5.01.0053).

Além disso, a empresa cumpre rigorosamente a legislação trabalhista e todos os acordos coletivos vigentes, fornecendo a todos os seus empregados plano de saúde e odontológico, auxílio creche e auxílio escola/educação, plano de previdência entre outros.

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