sexta-feira, maio 17, 2024
Com Beto Carmona
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Lula volta a criticar Israel e corte de ajuda humanitária à Palestina

Em coletiva de imprensa durante viagem à Etiópia, neste domingo (18) o presidente, Luís Inácio Lula da Silva, voltou a criticar Israel pelas ações em Gaza e as comparou com o ocorrido no holocausto.

“Não é uma guerra entre soldados e soldados. É uma guerra entre um exército altamente preparado e mulheres e crianças. O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula.

Israelenses e opositores ao governo reagiram negativamente às declarações do presidente ao comparar a situação de palestinos em Gaza à morte de judeus pelo governo nazista de Adolf Hitler. O diplomata brasileiro em Israel foi convocado para uma reunião com o governo de Benjamin Netanyahu, para dar explicações. Já os apoiadores do governo lula defendem que as declarações do presidente possuem amplo alcance e mobilizam outros países a cobrarem Israel pelo fim da guerra.

Lula criticou também os cortes na ajuda humanitária à Palestina anunciado nas últimas semanas por diversos países. Mais de dez países – entre eles Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Itália, Suíça, Irlanda e Austrália – chegaram a suspender repasses para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês). A entidade, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), é a maior responsável por ações humanitárias implementadas na Faixa de Gaza.

Os cortes foram anunciados após Israel denunciar o envolvimento de alguns funcionários da entidade nos ataques realizados pelo grupo palestino Hamas no sul do país, em outubro do ano passado. O governo israelense também defendeu que a UNRWA fosse extinta e substituída por outras agências.

A entidade anunciou o afastamento dos acusados, mas criticou a suspensão dos repasses financeiros. O chefe da UNRWA, Phillipe Lazzarine, pontuou que as alegações envolvem um grupo pequeno de funcionários. Ele também destacou que as vidas das pessoas na Faixa de Gaza dependem das contribuições internacionais, sem as quais diversas comunidades ficarão desamparadas.

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