quinta-feira, maio 2, 2024
Com Beto Carmona
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Parlamento da França torna o aborto um direito previsto na Constituição

A França se tornou, nesta segunda-feira (4), o primeiro país do mundo a garantir o direito constitucional de interrupção da gravidez. Em decisão histórica do parlamento, o congresso aprova emenda que assegura o direito na Carta Magna francesa. O presidente Macron deve promulgar a decisão na próxima sexta-feira, Dia Internacional da Mulher (8).

Antes da votação, o primeiro-ministro francês Gabriel Attal falou aos deputados e senadores para tornar a França líder mundial na defesa dos direitos das mulheres e um exemplo a outros países. “Estamos enviando uma mensagem a todas as mulheres: seu corpo pertence a você e ninguém pode decidir por você”, disse Attal aos deputados e senadores.

A proposta foi aprovada por 780 votos favoráveis a 72 contrários em sessão conjunta, que reuniu a Assembleia Nacional e o Senado francês. Eram necessários três quintos de votos a favor para a aprovação. O aborto na França já é legalizado desde 1974, mas agora, com o reconhecimento constitucional, o direito se torna irreversível.

O tema tem o apoio de mais de 80% dos franceses, segundo pesquisas. Com o direito ao aborto adicionado à Constituição, vai ser mais difícil impedir que mulheres interrompam voluntariamente uma gravidez na França, disseram ativistas dos direitos das mulheres e da igualdade.

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