quarta-feira, novembro 6, 2024
Com Beto Carmona
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Polícia de Brasília promete identificar e punir envolvidos em vandalismo

As autoridades de segurança de Brasília prometem identificar e punir as pessoas envolvidas em dezenas de agressões a prédios públicos e a vandalismos ocorridos na noite desta segunda-feira, dia 12, na capital federal. Dezenas de manifestantes simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (PL) são acusados de incendiar ônibus e carros particulares, além de ataques à Polícia Federal e a uma delegacia.

— Estes atos, praticados por grupos isolados, estão sendo apurados pela Polícia Civil do Distrito Federal, e os participantes, uma vez identificados, serão responsabilizados. A Polícia Federal, por sua vez, deverá apurar os crimes relacionados aos atos que atentem contra a instituição e crimes de natureza federal — informou a secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, em nota divulgada na manhã de hoje, dia 13.

Ao menos oito veículos, incluindo cinco ônibus, foram incendiados durante a confusão que teve início ontem (12) à noite, depois que um grupo de pessoas tentou invadir a sede da Polícia Federal (PF) em protesto contra a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Acácio foi detido ontem à tarde. O indígena questiona o resultado do processo eleitoral e a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes determinou a detenção de Acácio por suspeita de crime de ameaça, perseguição e ataques ao Estado democrático de direito.

Apesar do forte aparato policial mobilizado para conter os atos de vandalismo, ninguém foi preso em flagrante porque, segundo a secretaria de Segurança Pública, a ação da Polícia Militar se concentrou na dispersão das pessoas a fim de reduzir danos e ‘evitar uma escalada ainda maior dos ânimos’.

Partidos políticos e aliados do presidente da República eleito, Lula da Silva, criticaram a ausência de prisões o que, segundo eles, incentivaria a repetição dos delitos. De acordo com a assessoria de Lula, o hotel onde ele está hospedado não foi violado e toda a segurança no entorno foi reforçada, além de ser monitorada por meio de câmeras.

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