sexta-feira, março 31, 2023
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Prefeitura assume serviços da Cedae em Angra, por meio do Saae

A partir de 1º de janeiro, cerca de 40 mil moradores de Angra dos Reis passarão ter o fornecimento de água feito pelo Serviço de Tratamento de Água e Esgoto (Saae), autarquia municipal sob a governança da prefeitura municipal. A autarquia assumirá toda a operação realizada desde 1952 pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), incluindo a captação e a distribuição. Com isso, o Saae passa a ser responsável por 90% do abastecimento de água em Angra. Os outros 10% continuarão sendo geridos por sistemas alternativos.

A mudança engloba 9 mil domicílios residenciais e comerciais localizados no Centro dda cidade (desde o Marinas até o São Bento, incluindo os morros) e nos bairros da Enseada (região do Encruzo), Japuíba (região da Porteira), Campo Belo e Vila Nova.

Para o consumidor residencial, é esperada uma redução de aproximadamente 30% na conta. Isso porque a água fornecida pelo Saae é mais barata que a da Cedae. A autarquia municipal cobra R$ 28,50 por 10 mil litros (consumo mínimo mensal). Na Cedae, o mesmo volume custa R$ 39,00. Outro benefício será a unificação da tarifa: todas as áreas atendidas pelo SAAE pagarão o mesmo valor pelo serviço prestado. 

Não será necessário fazer nenhum tipo de cadastro no Saae – todo o banco de dados dos clientes da Cedae em Angra será transferido automaticamente. As primeiras contas emitidas pela autarquia deverão chegar entre fevereiro e março de 2023, sempre referentes ao consumo do mês anterior.

Não haverá transferência de débitos da Cedae para o Saae. Quem estiver inadimplente com a Cedae deverá quitar as pendências com a companhia. O Saae não cortará a água de que possui débitos com a Cedae.

— Assumir essa operação era um desejo antigo do município de Angra dos Reis, pois não havia sentido ter 70% da cidade abastecida pelo SAAE e somente 20% pela Cedae, além dos outros 10% que recebem água de sistemas alternativos — resume o presidente do SAAE Angra, Alexandre Giovanetti.

Para Giovanetti, o principal desafio imediato do Saae é manter a operação funcionando normalmente até o Carnaval, por conta do pico no consumo de água em função do verão e do aumento de turistas na cidade.

— Ao longo de 2023 e nos próximos anos, vamos começar a planejar e executar obras de modernização do sistema, que tem mais de 30 anos, além de construções de novas estações de tratamento e compra de equipamentos. Isso vai melhorar a qualidade da água fornecida, que apesar de ser própria para o consumo humano, ainda é alvo de críticas, sobretudo em épocas de chuva, quando aumentam as queixas em relação à turbidez — diz Giovanetti. (Material fornecido pela assessoria de comunicação da PMAR)

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